domingo, 4 de novembro de 2007

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

PÂNICO/ ANGUSTIA


Este quadro de Munch ( o grito) descreve bem o meu estado de alma.

sexta-feira, 27 de julho de 2007

A minha querida Canela

Tanta coisa há a dizer sobre este lindo animal. Uma cadela linda, extraordinária, excelente companhia, sempre presente nos bons e maus momentos,... coitada não pode fugir!!!...
Adquiri-a, já lá vão cinco anos, com apenas 3 semanas, ... com o intuito de tranquilizar o coração de alguém muito especial, que se encontrava com depressão, uma tristeza que assolava o nosso lar. E, agora sou eu quem mais precisa dela. A minha terapia. Obrigada canela, por tudo, podes não falar, mas sei que estás comigo, e isso, tranquiliza-me.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

SNBA - A tela inacabada: INSÓNIAS

Insónias. A culpa é das insónias, as teimosas não me largam!!! Duas semanas antes da exposição não meti os pés na SNBA. Motivo: insónias. Andava exausta, completamente zombie, sentia-me a enlouquecer. Aliás ando exausta à demasiado tempo. Nem sei muito bem porquê, ou melhor, sei mas nem quero pensar nisso... mas isso é outro assunto, que agora não vem ao caso....Continuando...., uma semana antes da exposição, dia 26 de Junho, finalmente apareci nas aulas, determinada a terminar a tela, quando lá cheguei, estavam todos sentados em círculo à volta do prof., esta seria a última aula.
Esta é a tela, a tal, a inacabada. Se a tivesse terminado, possívelmente estaria a esta hora na exposta no salão da SNBA.

SNBA - A inauguração da exposição


O José Palmeiro, estava desolado, apesar de nao admitir, reparei que não ficou muito bem. Não o censuro. Acompanhei todo o trabalho dele durante o ano lectivo, nem queria acreditar, não havia nenhum apontamento dele na exposição. Nada. Zero.Tinha trabalhos excelentes, na minha opinião, que vale o que vale, a opinião não era só minha, era partilhada por muitos colegas da turma e até pelos próprios professores (Jaime Silva e Nelson). O que é de estranhar, os trabalhos sempre foram elogiados nas aulas e para além disso era extremamente assíduo. Sinceramente não percebi.
Amigo Palmeiro, dedico-te esta publicação.

SNBA - Trabalho escolhido para e exposição que inaugurou no dia 3 de Julho de 2007


SNBA - Trabalho escolhido para e exposição que inaugurou no dia 3 de Julho de 2007


domingo, 1 de julho de 2007

Sei que estás a sofrer

Sei que estás a sofrer, mas eu também, e muito. Não consigo viver contigo, mas também não consigo viver sem ti.

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Amar-te-ei para sempre meu amor

És demasiadamente importante para mim. Por isso me fui. Não estou com ninguém, não me interessei por ninguém, não conheci ninguém. Apenas fui..., estava uma vez mais a estragar tudo. não sei o que tenho, sinto uma tristeza interior enorme. Não me apetece absolutamente nada. Tudo à minha volta é feio. Apetece-me chorar a todo o momento, apesar de não o conseguir fazer.
E tudo o que menos precisas é de uma pessoa assim a teu lado....

Não consegui terminar a tela a tempo, a exposição será no dia 3, e, nada fiz. Odeio-me. Faço tudo mal.

terça-feira, 19 de junho de 2007

"Morreste-me"


E, no final, sem pronunciar palavra, "disse": "Morreste-me". FIM

Para quem conhece José Luis Peixoto, sabe que "Morreste-me", trata-se do livro em homenagem ao seu falecido pai.
O seu mais recente trabalho intitula-se "Cemitério dos Pianos" Fiquei apaixonada pela sua forma de escrever, apaixonante, de escrita densa e compassada, cheia de sensações e sentimento, tratando-se de um admirável narrador português.

E, no final, sem pronunciar quase palavra, "disse": "Morreste-me": "- obrigada por me dares a conhecer este autor, é realmente muito bom. Li-o na hora H". (18.06.07)

Contando a história:
No dia 08 de Junho de 2007, pelas 21:00, fomos até ao teatro S. Luiz ver "QUANDO O INVERNO CHEGAR", em que faço referência na anterior publicação. Iso para dizer, a propósito, o texto desta peça é precisamente do escritor José Luis Peixoto, falei-lhe tão bem dele, que emprestei-lhe o livro "Morreste-me"

domingo, 17 de junho de 2007

Quando o inverno chegar

A meio do Outono, encontramos três homens num Sanatório para doentes com doenças respiratórias, nas montanhas. Na realidade, acaba por ser um lugar onde homens de famílias ricas e abastadas são deixados pela família. Existe ali um cemitério (testemunho físico daqueles que nunca chegaram a sair dali), um jardim e a floresta.
Durante o inverno, os homens – trata-se de um sanatório exclusivamente masculino – são obrigados pelas regras do local, estritamente mantidas por freiras, a permanecer dentro de casa. Durante temporadas aborrecem-se de morte naquele local e fantasiam bastante sobre a sua vida passada e futura longe dali. Quando o tempo melhora, podem finalmente passear pela floresta.
Paralelamente à melhoria do tempo, observamos a vida de Lena que, há varias semanas, caminha pela floresta em busca do seu marido que ela julga desaparecido, mas que rapidamente nos apercebemos que fugiu dela. Lena é destemida. Só essa coragem quase inumana explica que se tenha posto a caminho, no fim da gravidez, sem certezas, procurando o marido (Lucas) na montanha. Ao fim de várias semanas de estrada, desesperada, Lena irá tentar enforcar-se na floresta. Lena não quer pôr aquela criança no mundo sem um pai. Os três homens do sanatório irão salvá-la.
Os homens vão tomar conta desta rapariga e escondê-la numa estufa abandonada. Ao
mesmo tempo, vão redescobrir a vida de que, lentamente, desistiram e vão redescobrir os seus próprios sentimentos, coragem e verdade. Desta forma, a personalidade dos três homens e de Lena acaba por revelar-se para lá da superfície mais imediata. Ficamos a conhecer os seus segredos, as suas forças e as suas fraquezas.

Ficha artística

Texto José Luis Peixoto
Encenação Marco Martins
Dramaturgia Marco Martins, Nuno Lopes, Beatriz Batarda, Dinarte Branco, Gonçalo Waddington

Música original Pedro Moreira
Direcção Musical Pedro Moreira
Cenografia João Mendes Ribeiro
Figurinos Adriana Molder
Desenho Luz Nuno Meira
Voz e Elocução Luís Madureira

Interpretação Beatriz Batarda, Dinarte Branco, Gonçalo Waddington, Nuno Lopes

Músicos
Carla Simões voz
Andreia Marques /Ana Isabel Dias harpa
Luís Gomes / Ana Rita Pratas clarinete baixo
Otto Pereira / Liviu Scripcaru violino
Paulo Pacheco piano
Pedro Moreira saxofone

Fotografia André Príncipe

SNBA - "As minhas aulas de pintura" - Modelo nú II



quarta-feira, 25 de abril de 2007

SNBA - "As minhas aulas de pintura" - Modelo nú.

Terça-feira dia 24 de Abril, tivemos a nossa 1ª aula utilizando o modelo nu. Cheguei meia hora atrasada, havia um trânsito anormal, desde campo pequeno até marquês de pombal. Assim que entrei na sala, levei um raspanete daqueles, o prof. pintor, não estava para brincadeiras, e com toda a razão, pois desconcrenta os que já se encontravam a trabalhar. Sentei-me, e foi desenhar sem parar. Desenhar sem olhar para o papel, mudar de pose, têm um minuto, muda pose, agora têm 15 segundos, e a modelo vai mudando a posição à minha ordem. "JÁ" desenhem, mais rápido....
Foi uma aula muito interessante, gostei. Apenas observámamos um corpo, completamente nú, contornos, dorso, mãos, pés, a anca, os contornos, e simplesmente desenhávamos.

No dia 21 de Abril de 2007, senti-me assim.

quinta-feira, 29 de março de 2007

"Dúvida" de John Patrick Shanley


Em cena no teatro Maria de Matos.

Interpretado por Eunice Muñoz, Diogo Infante, Isabel Abreu e Lucília Raimundo.

No cenário de uma igreja e uma escola católicas, em 1964, um padre (Diogo Infante) é acusado de assediar uma criança de 12 anos. A madre superiora (Eunice Muñoz) acusa-o. Será ele culpado? O que fazer quando não se tem a certeza? Uma parábola sobre a dúvida, a que se refere o título, num tema tratado através de um motivo de grande actualidade.

Simplesmente brilhante!!

quinta-feira, 22 de março de 2007

A Tragédia de Júlio César de William Shakespeare


Sinopse
"O povo deseja coroar Júlio César imperador. Nasce a conspiração. Cássio a Casca convencem Bruto a unir-se a eles a fim de o assassinar. Bruto ama César, contudo o amor que sente por Roma é muito maior, deixando-se convencer, e no dia fatídico dos idos de Março participa no assassinato do general do senado. Marco António, jovem protegido de César, depois de um breve discurso de Bruto junto do cadáver crivado de punhais, pronuncia a sua oração fúnebre e, graças à sua habilidade retórica, levanta as massas populares contra os conjurados que são obrigados a fugir. Marco António, unindo-se a Octávio e Lépido, desencadeia a guerra civil. Na noite anterior à batalha final, o fantasma de César aparece a Bruto e no dia seguinte Cássio e Bruto, vendo-se vencidos, suicidam-se. Octávio e Marco António tomam o poder fazendo justiça à memória de Bruto e reconhecendo nele um justo.
A tragédia de Shakespeare fala de tirania, da cegueira do povo, das sangrentas lutas pelo poder, de vida privada e responsabilidade pública, de paz e de guerra, fala de política e da imensa tensão entre política e moral. Com estas peripécias de uma Roma antiga fantasiada pelo princípio do século XVII, devolve aos espectadores de hoje os jogos políticos de sempre, mas desenha uma visão do Homem e do poder político com valores que o nosso tempo já esqueceu".

Relativamente à encenação, apenas faço aqui dois reparos, o primeiro deve-se às quase quatro horas de duração, (mas quem conhece W. Shakespeare, sabe que assim é), apesar das cadeiras do teatro São Luiz serem razoavelmente confortáveis, já não sabia como havia de estar, ora virava para a esquerda, ora para a direita, ora subia da cadeira, ora descia. O segundo reparo, consequência do cansaço físico, faço-o pelo cansaço emocional. Na última parte da peça, houve algumas partes mortas, apesar das muitas mortes, mas não senti grande dinamismo.

Tudo o resto, apenas ADOREI, por isso o meu muito OBRIGADA!!!

segunda-feira, 12 de março de 2007

SNBA - "As minhas aulas de pintura" - Escadas, acrílico - tela 100cmx116cm


A caminho do restaurante japonês, conversávamos sobre a alteração repentina que fiz, para a minha tela. Foi, de facto uma escolha inesperada, pois, já tinha decidido pintar a tão falada "cabeça da vaca". Fizeste-me ver a "coisa" doutra forma, à qual, fiquei pensativa.
Vejamos: ESCADAS, (conscientemente, escolhidas por uma questão de perspectiva, profundidade, etc), mas na tua perspectiva,... a mais filosófica, ... as escadas sendo constituídas por degraus, que servem para nos ajudar a subir, ou a descer para certo patamar, ... querias dizer com isto, que, sinto vontade de evoluir, de crescer, de avançar, hum,... perspectiva interessante, "escadas da vida, subir ou não subir, eis a questão"!!!,
E a cor??, também falámos sobre isso, quem me conhece bem, sabe que as cores que mais utilizo, são os vermelhos, os castanhos, os negros,... aqui a cor predominante, é o verde! interessante, o verde, a cor que é conhecida pela esperança. Porquê o verde??? nesta altura da minha vida??? hum.........
Contudo, trata-se de uma tela inacabada. Vejamos como termina, e analisaremos.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

SNBA - As minhas aulas de pintura


Ontem, entrei na aula muito retraída, sentei-me a um canto da sala, observei as fotografias, seleccionadas pelo professor pintor. Finalmente, escolhi aquela que parecia ser a mais interessante. Arregacei as mangas, e mãos à obra, à medida que ia pintando, passo a passo, pincelada a pincelada, sentia-me mais arrojada, mais solta. E, voei, abstraindo-me de tudo à minha volta, senti-me segura, confiante.

E, no final até correu bem!!!

Fiquei feliz, fui para casa muito entusiasmada.

Comemorando S. Valentim com côco


Vegetal e só

É outono, desprende-te de mim.
Solta-me os cabelos, potros indomáveis
Sem nenhuma melancolia,
Sem encontros marcados,
Sem cartas a responder.

Deixa-me o braço direito
O mais ardente dos meus braços,
O mais azul
O mais feito para voar.

Devolve-me o rosto de um verão
Sem a febre de tantos lábios,
Sem nenhum rumor de lágrimas
Nas pálperas acessas.

Deixa-me só, vegetal e só,
Correndo como rio de folhas
Para a noite onde a mais bela aventura
Se escreve exactamente sem nenhuma letra.

Eugénio de Andrade (1923 - 2005)

"As palavras Interditas", 1951

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

Despenalização do aborto - eu voto convictamente, SIM

Dia 11 de Fevereiro de 2007 - Referendo do aborto
Basta!!!
As mulheres têm o direito de decidir, de acordo com a sua consciência, face a uma situação de gravidez indesejada por razões de natureza moral, social ou económica. As mulheres que decidem recorrer ao aborto não devem ser penalizadas e tratadas como criminosas. Se decidem fazê-lo, é porque as suas condições sociais, psicológicas ou outras são indissociáveis de uma maternidade responsável, devendo esta ser assumida em condições de dignidade pessoal e social e livremente aceite por elas.
A sociedade tem o dever de respeitar a posição das mulheres, até às 12 semanas, pois nenhuma concepção filosófica, religiosa ou ideológica tem o direito de se sobrepor à sua decisão pessoal. Além disso, está cientificamente provado que um feto não possui o sistema nervoso suficientemente desenvolvido para que se possa considerar vida humana. A sociedade democrática deve respeitar a dignidade das mulheres e não julgá-las por tomarem decisões que não são do domínio público.
Basta!!! Vou votar sim, para acabar com esta hipocrisia.

SNBA - "As minhas aulas de pintura"


Finalmente os acrílicos!!!!

Após, utilização dos carvões (vegetal e prensado), das sanguíneas, dos grafites, dos lápis de cera, juntámos a esta lista, os esperados acrílicos.

Apesar, do entusiasmo, senti-me frustadissima, nesta aula correu-me tudo mal.

Enfim, tudo o que fazia, “soava-me” mal.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

Para ti


Paradise - Sade

I'd wash the sand off the shore
Give you the world if it was mine
Blow you right to my door
Feels fine

Feels like
You're mine
Feels right
So fine
I'm yours
You're mine
Like paradise

I'd give you the world if it was mine
Feels fine

I'd wash the sand off the shore
Give you the world if it was mine
Blow you right to my door
Feels fine

Feels like
You're mine
Feels right
So fine
I'm yours
You're mine
Like paradise

Oooh what a life
Oooh what a life
Oooh what a life
Oooh what a life

I wanna share my life
Wanna share my life with you
Wanna share my life

Oooh what a life
Like paradise

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Tchaikovsky

Tchaikovsky, o teu compositor favorito. O que não é de estranhar, tratando-se de um génio. A entrega total de corpo e alma à música, … num bailado harmónico. Assim como o nosso amor, vive, baila…

Este fim-de-semana, fizemos parte integrante da orquestra harmónica, “dirigida pelo grande Tchaikovsk”.

Na orquestra, eu era spalla, o líder do naipe de primeiros-violinos.
À esquerda do maestro, dei começo a algo belo. Mais tarde, com alguma timidez e suavidade, mas que se fez ouvir em toda a sala, libertaste um som agudo do teu violoncelo.
Meu deus!!, o som e o tempo, combinados pela melodia, harmonia e ritmo...
...uma analogia entre os sons percebidos e uma figura tridimensional. A sinestesia nos permite "ver" a música como uma construção com comprimento, altura e profundidade.

“Não exagero se disser que pus toda a minha alma nessa obra.”
Tchaikovsky

Faço minhas, as palavras dele,

Fim.

PALMAS.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

Ao encontro da química

Varridos alguns dissabores, e após afastamento físico, acompanhado por muita introspecção de ambas as partes, decidimos que o melhor será seguir o "coração" ou melhor, a química.
Chegámos à conclusão, que é impossível fugir deste sentimento, desta cumplicidade, desta química.

Vejamos: química, ciência que trata das substancias da natureza, dos elementos que a constituem, das suas caracteristicas, das suas propriedades combinatórias, de processos de obtenção, das suas aplicações e da sua identificação. Que estuda a maneira que os elementos se juntam e reagem entre si, bem como, a energia desprendida ou absorvida durante as transformações.
Torna-se claro, .... a energia química sendo a energia potencial das ligações químicas entre os átomos, e considerando que somos dois átomos (constituídos por várias e diferentes particulas). A sua liberação é percebida mais claramente, por exemplo, numa combustão.
Sempre que nos encontramos dá-se a tal combustão, ... resta saber, se conseguimos gerir as diferentes particulas, sem que se anule por completo o átomo. Pois, somos dois átomos bastante diferentes, com particulas bastante vincadas.
Quanto a mim, gostaria de desfragmentar o meu átomo, de forma a arrumar as particulas no sítio certo.
Sabe-se que, a energia química é liberada ou absorvida em qualquer reacção química.
Essa reação química envolve mudanças relacionadas à mudança nas conectividades entre os átomos ou ions.
Outro aspecto importante sobre uma reação química é a conservação da massa e o número de espécies químicas microscópicas (átomos e íons) presentes antes e depois da ocorrência da reação.
Com isto, está tudo dito!

terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Sonho Amazónico

Ontem, “VIVI” um sonho,... meu Deus que loucura de sonho!!! Enquanto dormitava, embalada no silêncio dos meus pensamentos, sentindo o calor, o conforto dos meus aposentos, … inesperadamente… oiço uma voz, … vinda de uma luz grega “aquela”, voz suave, sensual, meiga, penetrante, contudo agressiva, portanto, inconfundível, … que me entra na alma, no coração, que me invade o corpo, … dizendo: “Hoje, vou levar-te comigo, aceitas?!”, … fiz silêncio, hesitei, estaria a delirar?!, como poderia aceitar tal proposta?! do outro lado a voz persistia, dizendo: “vem ter comigo, apenas esta noite”, apesar do desassossego que se fez sentir, deixei-me levar. Fechei os olhos, sem receio do “depois”, do amanhã. Fui. acreditando no destino, esquecendo o passado, levitando para o futuro em direcção à Amazónia. Paralelismos “vividos”, entre a realidade e o sonho. Foi mágico!!!
Em tom concludente, termino citando, Fernando Pessoa "Valeu a pena? Tudo vale a pena se a alma não é pequena.”, …Atrevo-me, acrescentando, … estas duas almas não são de todo pequenas, são ousadas, pouco receosas, loucas por se cruzarem, loucas para se encaixarem, complexidades labirínticas, movidas pela grande paixão, deixando-se levar pela imaginação.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

SNBA - "As minhas aulas de pintura"


Sobrevivi, por um triz!!
Maus génios, aqueles, os alunos de desenho. Não sei como consegui sair de lá viva.
Percorrendo, o edificio, com a máquina digital na mão, atenta a tudo, de olhos esbogalhados.

SNBA - "As minhas aulas de pintura"


Hoje, fomos ver a exposição, dos finalistas do curso de desenho da faculdade de belas artes, que se encontra exposta no salão do nosso edifício. é sempre construtivo ver o trabalho dos outros, aprender com os outros, ouvir a opinião dos outros, ajuda-nos a abrir os horizontes, alargar a imaginação, enche-nos a alma. saio de lá sempre com boas sensações, saio de lá sempre com mais alguma coisa.
...foi particularmente interessante, uma observação feita por um dos colegas ao dizer: "mas não acha aquele muito primário, muito básico?, ao que o professor pintor, responde: acha que é básico?!, tente desenhar como se fosse uma criança de três anos, e veja se obtém os mesmos resultados. e, de facto se formos a pensar nisso, tem razão, há sempre algum pormenor de adulto. quando se atinge um certo patamar a nível intelectual, torna-se difícil voltar atrás... como podemos nós substimar alguém que esteve na faculdade durante cinco anos, que para entrar nessa mesma faculdade exigem notas altíssimas, e apresenta-nos aquele projecto?, parece utópico, mas, tudo tem um propósito, e por vezes o ser difícil não é ser adulto, nem desenhar algo que seja identificável aos olhos de muitos, mas, o ser difícil, o complicado é conseguirmos voltar atrás, por mais evolutivos, inteligentes que sejamos.
enfim,... gosto de olhar, observar, as coisas como elas são, ou não, mas isso depende da capacidade de cada um.

domingo, 21 de janeiro de 2007

Homenageando-te

Em homenagem, a uma linda mulher, que faz hoje 38 anos.
Respeitando o luto, e porque não existe outra forma de o fazer, resta-me utilizar a imaginação.
A ti, minha querida Helena, dedico-te inteiramente esta publicação.

domingo, 14 de janeiro de 2007

sábado, 13 de janeiro de 2007

"O nosso amor de ontem"


Posso tudo o que quero onde tudo é direito,
Mas não posso dizer que te amo.
Posso sair,
Posso brincar entre os lírios da primavera,
Mas não posso dizer ao mundo que te amo;
Posso sorrir e gritar,
Posso tocar o sol com a mão,
Posso ainda olhar em teus olhos,
Posso sorver teu sorriso,
Mas não posso dizer ao mundo que te amo.
Posso escolher caminhos,
Posso ir e posso vir,
Posso brincar com as cores do mundo,
Tecer as tranças do destino,
Mas não posso dizer que te amo.
Posso fugir deste mundo,
Morrer de angústia e tristeza,
Tudo o que posso não basta,
Ainda que eu possuísse o mundo e o universo,
Ele não poderia saber que te amo.


"Daynor"

"As minhas aulas de pintura"



Objectos interessantes, tais como: a cabeça da vaca, parte de uma velha bicicleta, servem-nos como modelos de observação. Nesta aula, fizeram-se colagens, utilizando vários tipos de papel, jornais, revistas, etc.

sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

"Encontros e Desencontros"




Preciso de me encontrar…

Mas,…encontrar-me, percorrer um caminho que me leva onde? a que resposta?, quem me informa se a resposta está certa ou errada?

Caminhos percorridos, a roçar a alucinação, o desespero de encontrar as malvadas respostas adequadas ao meu comportamento desajustado.

E, de repente, … A meio desta jornada, pela procura desesperada e constante das respostas às minhas perguntas, acontece, o que não poderia ter acontecido, aos olhos de muitos, (serão eles que têm a resposta?), mas aos nossos olhos, naquele momento fez todo o sentido… foi simplesmente o reencontro de duas almas que se conhecem e reconhecem…

Seriam 3 da manhã?!, sim, julgo que sim, dia 19 de Novembro, dia frio, sombrio, cinzento, numa das mais antigas casas das "vidas" da capital. Eu reencontrei o amor da minha vida, a pessoa que mais amei, e amo, a minha alma gémea, reencontrei alguém que sei que não posso “ter”, que não poderei amar. Trago essa noite comigo, acompanha-me, sossega-me a alma, aquece o meu triste coração. Foi tão mágico, tão bom, tão puro, tão cheio de amor,... de repente aquele local sombrio, cinzento, roçando a decadência humana, tornou-se, tão belo, tão cheio de alegria, diria mesmo resplandecente, ... foi como num daqueles testes de fotografia, que aprendeste no Arco, congelássemos a imagem, e somente nós estivéssemos em movimento, … as nossas almas dançaram, deram as mãos, olharam-se, reconheceram-se, contudo sabiam que seria por pouco, pois o caminho a percorrer não seria esse, pois alguém nos disse que as respostas a procurar não estariam aí. Alguém nos disse que, esse não seria o caminho correcto, pois o nosso relacionamento seria bipolar, … infelizmente connosco só existe o paraíso ou o inferno. ambos sabemos que o caminho não é esse...

Qual será?

Porquê estes encontros e desencontros? Teremos que tirar mensagens daí, porquê de forma tão cruel, …

Que vazia me senti, … quando me fugiste, … meti a chave no carro, entrei, o silêncio invadiu-me novamente a alma, completamente só, ali…, lágrimas percorreram o meu rosto, e lá fui eu, percorrendo novamente um caminho, retomando a minha jornada em buscas de respostas.

Eu pergunto: “que resposta tirei eu daqui?”

Hoje, dia 26 de Novembro, 7:40, escrevo estas linhas, com lágrimas no rosto.

Porque fui, contra o destino, à tua procura, e não estavas lá.
Eu pergunto: “que resposta tirei eu daqui?”