terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Sonho Amazónico

Ontem, “VIVI” um sonho,... meu Deus que loucura de sonho!!! Enquanto dormitava, embalada no silêncio dos meus pensamentos, sentindo o calor, o conforto dos meus aposentos, … inesperadamente… oiço uma voz, … vinda de uma luz grega “aquela”, voz suave, sensual, meiga, penetrante, contudo agressiva, portanto, inconfundível, … que me entra na alma, no coração, que me invade o corpo, … dizendo: “Hoje, vou levar-te comigo, aceitas?!”, … fiz silêncio, hesitei, estaria a delirar?!, como poderia aceitar tal proposta?! do outro lado a voz persistia, dizendo: “vem ter comigo, apenas esta noite”, apesar do desassossego que se fez sentir, deixei-me levar. Fechei os olhos, sem receio do “depois”, do amanhã. Fui. acreditando no destino, esquecendo o passado, levitando para o futuro em direcção à Amazónia. Paralelismos “vividos”, entre a realidade e o sonho. Foi mágico!!!
Em tom concludente, termino citando, Fernando Pessoa "Valeu a pena? Tudo vale a pena se a alma não é pequena.”, …Atrevo-me, acrescentando, … estas duas almas não são de todo pequenas, são ousadas, pouco receosas, loucas por se cruzarem, loucas para se encaixarem, complexidades labirínticas, movidas pela grande paixão, deixando-se levar pela imaginação.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

SNBA - "As minhas aulas de pintura"


Sobrevivi, por um triz!!
Maus génios, aqueles, os alunos de desenho. Não sei como consegui sair de lá viva.
Percorrendo, o edificio, com a máquina digital na mão, atenta a tudo, de olhos esbogalhados.

SNBA - "As minhas aulas de pintura"


Hoje, fomos ver a exposição, dos finalistas do curso de desenho da faculdade de belas artes, que se encontra exposta no salão do nosso edifício. é sempre construtivo ver o trabalho dos outros, aprender com os outros, ouvir a opinião dos outros, ajuda-nos a abrir os horizontes, alargar a imaginação, enche-nos a alma. saio de lá sempre com boas sensações, saio de lá sempre com mais alguma coisa.
...foi particularmente interessante, uma observação feita por um dos colegas ao dizer: "mas não acha aquele muito primário, muito básico?, ao que o professor pintor, responde: acha que é básico?!, tente desenhar como se fosse uma criança de três anos, e veja se obtém os mesmos resultados. e, de facto se formos a pensar nisso, tem razão, há sempre algum pormenor de adulto. quando se atinge um certo patamar a nível intelectual, torna-se difícil voltar atrás... como podemos nós substimar alguém que esteve na faculdade durante cinco anos, que para entrar nessa mesma faculdade exigem notas altíssimas, e apresenta-nos aquele projecto?, parece utópico, mas, tudo tem um propósito, e por vezes o ser difícil não é ser adulto, nem desenhar algo que seja identificável aos olhos de muitos, mas, o ser difícil, o complicado é conseguirmos voltar atrás, por mais evolutivos, inteligentes que sejamos.
enfim,... gosto de olhar, observar, as coisas como elas são, ou não, mas isso depende da capacidade de cada um.

domingo, 21 de janeiro de 2007

Homenageando-te

Em homenagem, a uma linda mulher, que faz hoje 38 anos.
Respeitando o luto, e porque não existe outra forma de o fazer, resta-me utilizar a imaginação.
A ti, minha querida Helena, dedico-te inteiramente esta publicação.

domingo, 14 de janeiro de 2007

sábado, 13 de janeiro de 2007

"O nosso amor de ontem"


Posso tudo o que quero onde tudo é direito,
Mas não posso dizer que te amo.
Posso sair,
Posso brincar entre os lírios da primavera,
Mas não posso dizer ao mundo que te amo;
Posso sorrir e gritar,
Posso tocar o sol com a mão,
Posso ainda olhar em teus olhos,
Posso sorver teu sorriso,
Mas não posso dizer ao mundo que te amo.
Posso escolher caminhos,
Posso ir e posso vir,
Posso brincar com as cores do mundo,
Tecer as tranças do destino,
Mas não posso dizer que te amo.
Posso fugir deste mundo,
Morrer de angústia e tristeza,
Tudo o que posso não basta,
Ainda que eu possuísse o mundo e o universo,
Ele não poderia saber que te amo.


"Daynor"

"As minhas aulas de pintura"



Objectos interessantes, tais como: a cabeça da vaca, parte de uma velha bicicleta, servem-nos como modelos de observação. Nesta aula, fizeram-se colagens, utilizando vários tipos de papel, jornais, revistas, etc.

sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

"Encontros e Desencontros"




Preciso de me encontrar…

Mas,…encontrar-me, percorrer um caminho que me leva onde? a que resposta?, quem me informa se a resposta está certa ou errada?

Caminhos percorridos, a roçar a alucinação, o desespero de encontrar as malvadas respostas adequadas ao meu comportamento desajustado.

E, de repente, … A meio desta jornada, pela procura desesperada e constante das respostas às minhas perguntas, acontece, o que não poderia ter acontecido, aos olhos de muitos, (serão eles que têm a resposta?), mas aos nossos olhos, naquele momento fez todo o sentido… foi simplesmente o reencontro de duas almas que se conhecem e reconhecem…

Seriam 3 da manhã?!, sim, julgo que sim, dia 19 de Novembro, dia frio, sombrio, cinzento, numa das mais antigas casas das "vidas" da capital. Eu reencontrei o amor da minha vida, a pessoa que mais amei, e amo, a minha alma gémea, reencontrei alguém que sei que não posso “ter”, que não poderei amar. Trago essa noite comigo, acompanha-me, sossega-me a alma, aquece o meu triste coração. Foi tão mágico, tão bom, tão puro, tão cheio de amor,... de repente aquele local sombrio, cinzento, roçando a decadência humana, tornou-se, tão belo, tão cheio de alegria, diria mesmo resplandecente, ... foi como num daqueles testes de fotografia, que aprendeste no Arco, congelássemos a imagem, e somente nós estivéssemos em movimento, … as nossas almas dançaram, deram as mãos, olharam-se, reconheceram-se, contudo sabiam que seria por pouco, pois o caminho a percorrer não seria esse, pois alguém nos disse que as respostas a procurar não estariam aí. Alguém nos disse que, esse não seria o caminho correcto, pois o nosso relacionamento seria bipolar, … infelizmente connosco só existe o paraíso ou o inferno. ambos sabemos que o caminho não é esse...

Qual será?

Porquê estes encontros e desencontros? Teremos que tirar mensagens daí, porquê de forma tão cruel, …

Que vazia me senti, … quando me fugiste, … meti a chave no carro, entrei, o silêncio invadiu-me novamente a alma, completamente só, ali…, lágrimas percorreram o meu rosto, e lá fui eu, percorrendo novamente um caminho, retomando a minha jornada em buscas de respostas.

Eu pergunto: “que resposta tirei eu daqui?”

Hoje, dia 26 de Novembro, 7:40, escrevo estas linhas, com lágrimas no rosto.

Porque fui, contra o destino, à tua procura, e não estavas lá.
Eu pergunto: “que resposta tirei eu daqui?”