quarta-feira, 19 de maio de 2010

Ma Cos'è Questa Crisi?



Ora aqui está uma canção muito actual.
Há canções que têm uma magia inerente que nos faz amá-las apaixonadamente logo na primeira audição.
Esta música datada de 1933  trouxe boa sorte ao seu autor e intérprete, Rodolfo de Angelis, também conhecido como um actor, pintor e poeta.
Nestes tempos de incerteza económica extrema e cheia de sinistras perspectivas políticas parece que esta canção "mas que esta crise?" encaixa na perfeição.
 
post scriptum: "Qualquer coincidência é pura semelhança!"

terça-feira, 18 de maio de 2010

Malena (Monica Bellucci) - Ma l'amore no

Ao recordar o filme "Cinema Paraíso" veio-me à memória, um outro, o "Malena" também de Giuseppe Tornatore e, também lindíssimo.

Música "Ma l'amore no": Lina Termini

Sinopse:
Em 1941, em plena II Guerra Mundial, nada acontece na sossegada vila da costa siciliana Castelcuto. Ali vive Renato (Giuseppe Sulfaro), um rapaz de 13 anos que de repente tem sua vida transformada radicalmente por uma descoberta que irá marcá-lo para sempre ... Malena (Monica Bellucci). Com sua beleza avassaladora, Malena é a mais irresistível atracção da pacata vila. Recém chegada no local e sem o marido, cada passeio seu se transforma num espectáculo à parte, que desperta os olhares de cobiça dos homens e os invejosos comentários de suas esposas. Entre seus admiradores está Renato, que transforma o seu desejo numa poderosa fantasia. Por Malena, ele aprende lições de vida e vai a lugares que nunca imaginou.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Ennio Morricone

Muito me alegrou a notícia que li hoje no Público em que Ennio Morricone, compositor italiano foi distinguido com o Prémio Polar, considerado o Nobel na área da música.
Muitos Parabéns!

Quem não se recorda do  lindíssimo - e meu favorito - filme "Cinema Paraíso" (1988), de Giuseppe Tornatore?



Para aguçar a vontade de quem não viu o filme, fica aqui, um "piccolo" trecho:

Icniv ad odranoel

Odranoel ad icniv (51 ed lirba ed 2541 – esiobma, 2 ed oiam ed 9151) iof mu atamílop onailati, amu ads sarugif siam setnatropmi od Otla Otnemicsaner, euq es uocatsed omoc.
Atsitneic, ocitámetam, orienhegng, rotnevni, atsimotana, rotnip, rotlucra, otetiuqra, ocinâtob, ateop e ocisúm.
Odranoel iavercse mébmat ad  atieerid arap a a dreueqse, odnes sanepa levíssop a arutiel sod sues sotxet me etnerf a mu ohlepse.

Omissírac, euq es otua alutini ed Leugim Olegnâ,
Osac oân abias, aisircopih é o otca ed irgnif ret saçnerc, sedutriv, saiedi e sotnemitnes que a aossep na edadrev oân iussop.
Odnitrap od oipícnirp que oãn em ecehnoc, oãn ares odatipicerp, em-ragluj atircópih? ecehnoC sa sahnim saçnerc, sedutriv, saiedi e sotnemitnes? Oãn em ecerap! Ahnet otnet!

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Ophelia de John Everett Millais (1852)


Ophelia é um dos trabalhos mais populares dos Pré-Rafaelistas. A imagem de Millais, da morte trágica de Ophelia, após cair no rio e se afogar, é uma das ilustrações mais conhecidas da peça Hamlet, de Shakespeare.
Serviu de modelo para Ofélia, Elizabeth Siddal (1829-1862) poeta, pintora e musa da Irmandade dos Pré-Rafaelistas.
A pintura está repleta de simbolismo: o salgueiro representa amor sem esperança, as urtigas a dor, as margaridas perto da sua mão a inocência, as violetas no pescoço a fidelidade, a castidade e a morte precoce, a papoilla a morte, as outras flores estão relacionadas com a tristeza e o miosótis na margem para que não seja esquecida…
Ophelia serviu também de fonte de  inspiração para o  video clip “Where the Wild Roses Bloom” de Nick Cave e  Kylie Minogue.

terça-feira, 11 de maio de 2010

"Caritas in veritate"

O título deste post "Caritas in veritate" traduz-se na última encíclica (documento pontifício dirigido aos bispos de todo o mundo, e, por meio deles, a todos os fiéis) escrita pelo sumo pontífice Bento XVI, sobre o desenvolvimento humano na caridade e na verdade.

Em todo o documento, Sua Excelência, o Papa Bento XVI, utiliza frequentemente palavras como: caridade, justiça e bem comum.
A visita de Bento XVI a Portugal, ajudar-nos-á à reflexão?
Que se passa connosco?!
Em todo o percurso que fiz hoje pela manhã apenas ouvia palavras de desagrado, de mediocridade, de ignorância. É certo que considerava Sua Santidade João Paulo II um ser mais carismático, mais simpático, mas custa-me ouvir certos comentários. Considero-me agnóstica mas não me imagino proferir certas palavras que certos seres utilizam. Apenas gosto de me questionar.
Será que as pessoas já não se questionam?
Ontem em todos os canais nacionais, sentia-se uma euforia, apenas porque um clube de futebol tinha ganho um qualquer título.
Que foi feito da Caridade, da bondade, do respeito?! Que se passa connosco?! Seremos assim tão ignorantes?!
Sinceramente, sinto-me envergonhada!

sábado, 8 de maio de 2010

Albert Einstein: Deus e o mal



Deus existe! por Albert Einstein
Convite à reflexão sobre os nossos paradigmas.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

170º aniversário de Tchaikovsky

Comemora-se hoje o 170º aniversário do grande Tchaikovsky (1840-1893).

Tchaikovsky foi o primeiro compositor russo a dar a conhecer o seu trabalho ao público dos países estrangeiros. Os laços fortes com a Europa e os Estados Unidos da América era algo incomum para os russos.

Das suas obras destacam-se os bailados “O Lago dos Cisnes”, “A Bela Adormecida” e “O Quebra-Nozes"(vídeo abaixo)”, a ópera “Eugénio Oneguine”, as 4ª, 5ª e 6ª sinfonias, o Concerto nº 1 para Piano e o Concerto para Violino.

Faleceu a 6 de Novembro de 1893 e foi sepultado num dos cemitérios do Mosteiro de Alexander Nevsky (onde estão enterrados Fiódor DostoiévskiArthur Rubinstein, entre outros).


E Lucevan Le Stelle



Lindíssima ária da ópera Tosca (Act III) de Puccini. Cantada pelo mais célebre casal da ópera contemporânea, a soprano Angela Gheorghiu e o tenor Roberto Alagna. Por saber que a adoras, dedico-ta meu amor.

E lucevan le stelle

ed olezzava la terra.
Stridea l'uscio dell'orto
e un passo sfiorava la rena.
Entrava ella fragrante
mi cadea fra le braccia.

Oh dolci baci, o languide carezze,
mentr'io fremente
le belle forme
disciogliea dai veli.
Svani per sempre
il sogno mio d'amore.

L'ora é fuggita
e muoio disperato,
e muoio disperato.
E non ho amato
mai tanto la vita.
Tanto la vita!