sexta-feira, 30 de abril de 2010

Rach 3 - Rachmaninov por David Helfgott



Após uma longa semana de muito trabalho e stress nada como iniciar o fim-de-semana com um bom filme. A escolha foi "Shine - simplesmente genial". O filme retrata a vida do pianista David Helfgott interpretado pelo excelente actor Geoffrey Rush. A cena no filme que mais me impressionou foi quando Helfgott tocou Rach n.º 3 de Rachmaninoff (um dos pianistas mais influentes do Século XX) e, foi de facto genial.

L'opéra imaginaire - Lakmé



Com votos de um excelente fim-de-semana, deixo-vos aqui a minha ária favorita, Dueto das flores, da ópera Lakmé, do compositor francês Clément Philibert Léo Delibes(21 February 1836 – 16 January 1891).

quarta-feira, 28 de abril de 2010



Um homem é dotado de livre arbítrio e de três maneiras: em primeiro lugar, era livre quando quis esta vida; agora não pode evidentemente rescindi-la, pois ele não é o que a queria outrora, excepto na medida em que completa a sua vontade de outrora, vivendo.
Em segundo lugar, é livre pelo facto de poder escolher o caminho desta vida e a maneira de o percorrer.
Em terceiro lugar, é livre pelo facto de na qualidade daquele que vier a ser de novo um dia, ter a vontade de se deixar ir custe o que custar através da vida e de chegar assim a ele próprio e isso por um caminho que pode sem dúvida escolher, mas que, em todo o caso, forma um labirinto tão complicado que toca nos menores recantos desta vida.
São esses os três aspectos do livre arbítrio que, por se oferecerem todos ao mesmo tempo formam apenas um e de tal modo que não há lugar para um arbítrio, quer seja livre ou servo.

Franz Kafka, in "Meditações"


Para a realidade humana, ser é escolher-se: nada lhe vem de fora, nem tão-pouco de dentro, que possa receber ou aceitar. Está inteiramente abandonada, sem auxílio de nenhuma espécie, à insustentável necessidade de se fazer ser até ao mais ínfimo pormenor. Assim, a liberdade não é um ser: é o ser do homem, quer dizer, o seu nada de ser. (...) O homem não pode ser ora livre, ora escravo; ele é inteiramente e sempre livre, ou não é.

Jean-Paul Sartre, in 'O Ser e o Nada'

sexta-feira, 16 de abril de 2010

quinta-feira, 8 de abril de 2010