quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Natal com Arte: Um Alimento para a Alma

Virão certamente tempos ainda mais difíceis. Todos sabemos. Numa época em que os valores estão, também eles em crise,… deixando-nos a todos nauseados, sem esperança, sem pão…. Mais pobres certamente… mas há coisas que não nos podem tirar… são elas: a Alma, a Dignidade, o Sentimento, a Palavra – “riquezas” que por mais que tentem não se conseguem abolir.


E foi nesta linha de raciocínio que o "Pai Natal" Vollenweider atuou, com a sua perspicácia, inteligência e sensibilidade, presenteando-me com Alimento para a Alma.
 Já dizia a sábio e visionário Voltaire, “A alma é uma fogueira que convém alimentar, e que se apaga dado que não se aumente”

Muito obrigada pelo teu Amor, Apoio e por todo este Alimento (que bem vou precisar).

A Nova História da Arte de Janson - por H.W Janson (nona edição);












Man Ray - por Guido Comis, Marco Franciolli












Dicionário de Fernando Pessoa e do Modernismo Português - por Fernando Cabral Martins












Louvor e Simplificação de Álvaro de Campos - por Mário Cesariny









Pessoa Revisitado - por Eduardo  Lourenço


segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Náusea

É então isto a Náusea, esta ofuscante evidência? As voltas que dei à cabeça. Tanto que escrevi acerca dela!Agora sei: existo - o mundo existe - e sei que o mundo existe. É tudo. Mas é-me indiferente. É estranho que tudo me seja indiferente: mete-me medo que assim seja. Foi a partir do célebre dia em que quis fazer ricochete com a pedra na água. Ia lançá-la, olhei para ela, e foi então que tudo começou: senti que a pedra existia. E depois, a partir de então, houve outras Náuseas; de vez em quando os objectos põem-se a existir na nossa mão (...)

Jean-Paul Sartre

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Hino ao Sol do Faraó Akhenaton

“Como é bela tua aurora no horizonte do céu,
Ó Aton vivo, iniciador da vida!
Quando te ergues no Oriente,
Enches o universo de tua beleza.

És belo, grande, brilhante, alto acima da terra,
Teus raios envolvem a terra e tudo que criaste.

És Rá e os tem todos cativos;

Uniste todos pelo teu amor
Embora estejas longe, teus raios estão sobre a terra;

Embora sejas alto, os rastros de teus passos são o dia.

Quando repousas no horizonte ocidental do céu,

A terra está na obscuridade como a morte;
As pessoas dormem em seus quartos,
Envolvem a cabeça,
Suas narinas param de funcionar,
Ninguém vê seu vizinho,
Tudo o que lhes está sob a cabeça pode ser roubado.

E não sentem.
Estão os leões saem de seu covil,
As serpentes picam...
O universo esta em silencio,
Aquele que o fez repousa no horizonte. (...)”

Do Livro de J.H. Breasted, THE DEVELOPMENT OF RELIGION AND THOUGHT IN ANCIENT EGYPT.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

sem título, 1933 - Versão experimental para a capa de "Photographs by Man Ray 1920-1934" com elementos surrealizantes

Coat-stand", 1920 - Man Ray

domingo, 9 de outubro de 2011

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011



"A música é ao mesmo tempo a mais maravilhosa e a mais viva de todas as artes - é a mais abstracta, a mais perfeita, a mais pura - e a mais sensual. Oiço com o meu corpo e é no meu corpo que se desperta o desejo em resposta ao entusiasmo e à emoção incorporado nesta música. É o «eu» físico que sente uma dor insuportável - e depois uma ânsia fátua - quando um mundo inteiro de melodia resplandece e depois cai como uma cascata na segunda parte do primeiro andamento - é carne e osso que morre um pouco cada vez que sou engolida por este anseio do segundo andamento"

Susan Sontag - Renascer