Sinopse
"O povo deseja coroar Júlio César imperador. Nasce a conspiração. Cássio a Casca convencem Bruto a unir-se a eles a fim de o assassinar. Bruto ama César, contudo o amor que sente por Roma é muito maior, deixando-se convencer, e no dia fatídico dos idos de Março participa no assassinato do general do senado. Marco António, jovem protegido de César, depois de um breve discurso de Bruto junto do cadáver crivado de punhais, pronuncia a sua oração fúnebre e, graças à sua habilidade retórica, levanta as massas populares contra os conjurados que são obrigados a fugir. Marco António, unindo-se a Octávio e Lépido, desencadeia a guerra civil. Na noite anterior à batalha final, o fantasma de César aparece a Bruto e no dia seguinte Cássio e Bruto, vendo-se vencidos, suicidam-se. Octávio e Marco António tomam o poder fazendo justiça à memória de Bruto e reconhecendo nele um justo.
A tragédia de Shakespeare fala de tirania, da cegueira do povo, das sangrentas lutas pelo poder, de vida privada e responsabilidade pública, de paz e de guerra, fala de política e da imensa tensão entre política e moral. Com estas peripécias de uma Roma antiga fantasiada pelo princípio do século XVII, devolve aos espectadores de hoje os jogos políticos de sempre, mas desenha uma visão do Homem e do poder político com valores que o nosso tempo já esqueceu".
Relativamente à encenação, apenas faço aqui dois reparos, o primeiro deve-se às quase quatro horas de duração, (mas quem conhece W. Shakespeare, sabe que assim é), apesar das cadeiras do teatro São Luiz serem razoavelmente confortáveis, já não sabia como havia de estar, ora virava para a esquerda, ora para a direita, ora subia da cadeira, ora descia. O segundo reparo, consequência do cansaço físico, faço-o pelo cansaço emocional. Na última parte da peça, houve algumas partes mortas, apesar das muitas mortes, mas não senti grande dinamismo.
Tudo o resto, apenas ADOREI, por isso o meu muito OBRIGADA!!!
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