sábado, 13 de janeiro de 2007

"O nosso amor de ontem"


Posso tudo o que quero onde tudo é direito,
Mas não posso dizer que te amo.
Posso sair,
Posso brincar entre os lírios da primavera,
Mas não posso dizer ao mundo que te amo;
Posso sorrir e gritar,
Posso tocar o sol com a mão,
Posso ainda olhar em teus olhos,
Posso sorver teu sorriso,
Mas não posso dizer ao mundo que te amo.
Posso escolher caminhos,
Posso ir e posso vir,
Posso brincar com as cores do mundo,
Tecer as tranças do destino,
Mas não posso dizer que te amo.
Posso fugir deste mundo,
Morrer de angústia e tristeza,
Tudo o que posso não basta,
Ainda que eu possuísse o mundo e o universo,
Ele não poderia saber que te amo.


"Daynor"

1 comentário:

Anónimo disse...

Sinto o teu silêncio! A tua "arma" preferida que acalenta o segredo! Silêncio que não é de ouro, silêncio que mói, que por fora parece sereno e por dentro provoca o impulso... As palavras provocam dor mas invocam, pedem, chamam e eu resisto! Tu resistes! Porquê?? Porquê?? Para quê?? Até quando??!