terça-feira, 28 de julho de 2009

Convencidos da vida - uma coisa em forma de assim

Já dizia Alexandre O'Neill, quando se referia aos "convencidos da vida", por vezes sou obrigado a escutá-los... convictos da sua excelência, da excelência das suas obras ...

Cá chegado, ei-lo a retomar, metamorfoseado ou não, o seu propósito de se convencer da vida, da sua, claro - para de novo ser, com toda a plenitude, o convencido da vida que, afinal... sempre foi.

1 comentário:

Anónimo disse...

"Convencidos da vida há-os, afinal, por toda a parte, em todos (e por todos) os meios. Eles estão convictos da sua excelência, da excelência das suas obras e manobras (as OBRAS justificam as manobras...(!)), de que podem ser, se ainda não são, os melhores, os mais em vista.
Praticam, uns com os outros, nada de genuinamente indecente: apenas um espelhismo lisonjeador. Além de espectadores, o convencido precisa de irmãos-em-convencimento. Isolado, através de quem poderia continuar a convencer-se, a propagar-se?"